Há articulação para paralisações de categorias como trabalhadores da construção civil, construção pesada, odontologistas, metalúrgicos, químicos, policiais federais, algumas categorias do funcionalismo municipal, como servidores do Instituto José Frota (IJF). Está prevista ainda paralisação em terminais de ônibus, além da mobilização de professores da rede municipal e estadual, bancários, servidores do Poder Judiciário, além de ato no comércio do Centro. Está previsto ainda o fechamento de estradas que dão acesso a Fortaleza, articulada por trabalhadores sem terra.
O ato articulado pelo maior número de entidades tem concentração prevista para 8 horas, na Praça do Ferreira. Há ainda mobilização no mesmo horário, na Praça Portugal, cujas reivindicações incluem redução da tarifa de ônibus de R$ 2,20 para R$ 2,00 e interrupção de remoções de famílias para realização de obras. Trabalhadores da construção civil deverão participar dessa manifestação, antes de seguirem em marcha para a Praça Portugal.
Pelo Brasil
No Rio de Janeiro, haverá ato unificado das centrais sindicais, Movimento dos Sem Terra (MST) e entidades estudantis, na Candelária. Em Salvador (BA), haverá atos em algumas das principais vias da capital e nas principais rodovias do Estado, a BR-324 e a BR-101. Em Belo Horizonte (MG), há manifestações e passeatas previstas para diversos pontos da cidade em diferentes horários. Professores, funcionários da saúde e bancários devem aderir à paralisação. Em todos os casos, as bandeiras reivindicadas são similares às da capital cearense.
Em São Paulo, o Movimento Passe Livre (MPL), que deu início às manifestações contra o aumento das tarifas do transporte, no mês passado, não participará do Dia Nacional de Lutas, que terá concentração marcada para o vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Embora destaque não estar contra as atividades, houve críticas à “diluição da pauta”. (com agências)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O ato conjunto entre as centrais sindicais, com objetivo de promover “greve geral” no País, começou a ser articulado durante as manifestações do mês passado. Agora, porém, a mobilização adquire formas mais convencionais e associadas às estruturas tradicionais de organização que as observadas em junho.
FONTE: O POVO
